Arquivo da categoria ‘Saúde’

Os alunos do curso de nutrição da USP manifestam-se contra o Jabá da indústria alimentícia.

Poucas vezes, desde que me formei em nutrição pela USP, me orgulhei tanto dos colegas de profissão como aconteceu hoje quando li este manifesto de futuros nutricionistas da mesma escola.

Fiquei feliz de ver jovens inconformados, conscientes do seu papel na sociedade, se rebelando contra a ingerência da indústria alimentícia e, especialmente, contra a relação promíscua que se estabelece entre ela e a universidade e outros setores formadores de opinião. Pelo menos neste caso não posso dizer “no meu tempo era melhor”. Não, não era.

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O Ministério da Justiça instaurou processos administrativos contra empresas de alimentos por terem descumprido regras de rotulagem de produtos que contém ingredientes transgênicos. De acordo com o governo, foi encontrado mais de 1% de organismos geneticamente modificados em mercadorias que usam milho ou soja em sua composição – quantidade em que a rotulagem é necessária. Isso descumpre o Código de Defesa do Consumidor e um decreto federal que exigem essa informação.

Segundo matéria na Folha de S. Paulo e no Valor Econômico de hoje, empresas afirmaram que não podiam se pronunciar porque não foram notificadas (ah, vá! Só por isso?), negaram a situação, informaram que analisarão o caso ou não se pronunciaram.

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FELIPE LUCHETE
DE SÃO PAULO

No restaurante, o cliente poderá acompanhar no monitor o preparo dos alimentos enquanto espera pelo atendimento. Não é moda da casa, mas pode virar lei em Campinas (93 km de São Paulo).

A proposta, aprovada na segunda-feira (20) pela Câmara Municipal, prevê a instalação de câmeras em cozinhas de restaurantes, lanchonetes, churrascarias e outros estabelecimentos.

O projeto de lei ainda seguirá para sanção ou veto do prefeito, em até um mês.

A ideia é que o cliente possa fiscalizar todo o preparo e as condições de higiene no local. O restaurante que não seguir poderá pagar multa de R$ 2.000 e ter o alvará de funcionamento cassado.

O autor do projeto é o vereador José Carlos Oliveira (PV). Dono de uma fábrica de produção de gelo, que o tornou conhecido como Zé do Gelo, ele disse que há dois anos instalou câmeras na sua empresa para ‘verificar a atuação’ dos funcionários.

O vereador disse ter se inspirado no caso de um homem que quase morreu ao engolir um pedaço de vidro servido com a comida.

Para ele, os donos de estabelecimentos terão de gastar entre R$ 600 e R$ 3.000, mas lucrarão com o aumento no número de clientes. O consumidor terá mais confiança na qualidade, afirma.

Embora a visita a cozinhas já seja direito do consumidor, Oliveira diz que isso pode até contaminar o ambiente, caso a pessoa tenha gripe suína, por exemplo.

Procurado, o sindicato dos hotéis, bares e restaurantes de Campinas informou que não se pronunciaria até conhecer a lei, mas já apontou um problema: a preocupação com os direitos autorais dos pratos produzidos.

JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO

Após receber denúncia, os gerentes de dois supermercados foram presos por suspeita de cometer crime contra as relações de consumo nesta sexta-feira em São Paulo. A gerente do hipermercado Walmart –da avenida Francisco Morato (zona sul de SP)– e o gerente do supermercado Futurama –da rua Cásper Líbero (centro)– foram presos sob acusação de vender alimentos irregulares e liberados após pagar fiança.

Robson Ventura/Folhapress
Alimentos irregulares apreendidos no Walmart; gerente foi presa e liberada após pagar fiança
Alimentos irregulares apreendidos no hipermercado Walmart; gerente foi presa e liberada após pagar fiança

No Walmart, policiais da 2ª Delegacia de Saúde Pública do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) afirmam ter encontrado goiabada, azeitona, queijo e pão com o prazo de validade vencido, sem etiquetas com informação sobre os prazos ou ainda em embalagens irregulares. Presa em flagrante, a gerente foi indiciada sob suspeita de crime contra as relações de consumo e solta após pagar R$ 2.000 de fiança.

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E agora, sô?

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(foto: Beth Porto)

Minas proíbe uso de panelas de cobre
Luciane Evans – Estado de Minas

O verde vivo do figo em calda, a liga cremosa do doce de leite, a goiabada na consistência perfeita e a rapa de tudo isso no fundo de um tacho de cobre correm o risco de se tornar meras lembranças em Minas Gerais, para desespero dos amantes dos famosos quitutes mineiros. A Vigilância Sanitária Estadual, com base em resolução de 2007 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu o uso de utensílios de cobre na produção alimentícia, sob argumento de que a absorção excessiva do metal provoca desordens neurológicas e psiquiátricas, danos ao fígado, rins, nervos e ossos, além da perda de glóbulos vermelhos. A decisão que pode significar o fim dos doces feitos no popular tacho representa tristeza para doceiras e admiradores da culinária tradicional.

Pelas muitas Minas Gerais, são diversas as panelas que mesclam heranças gastronômicas e culturais de brancos, negros, índios, mulatos e caboclos. Mas o tacho de cobre é unanimida em cada canto do estado. Por isso, a proibição já causa mal estar entre cozinheiros e apaixonados pela boa mesa. Nas próximas semanas, a Secretaria de Estado de Saúde promete orientar as donas de casa sobre a recomendação da Anvisa, por meio de cartilhas.

Mas, antes mesmo do aviso oficial, a amarga notícia já chegou às cozinhas das doceiras. Elas juram que o tacho, além de bom companheiro para as prosas na cozinha, não faz mal a ninguém, principalmente quando bem higienizado. “Meu avô morreu com quase 90 anos e nunca deixou de fazer iguarias nesse utensílio”, comenta Maria Ecília de Jesus, de 55. Doceira em Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH, ela conta com orgulho que sempre sonhou em ter sua própria panela. “Pedia emprestado. Mas, há um ano, decidi ir ao Mercado Central de BH e comprar um tacho só para mim. É bom demais. O gosto dos quitutes fica melhor”, garante.

Revoltada com a proibição, Nelsa Trombino, dona do restaurante mineiro Xapuri, na Região da Pampulha, não mede críticas. “Estão querendo acabar com a tradição de Minas. Isso é uma cultura nossa”, reclama, contando que há mais de 50 anos usa o tacho na cozinha. “Mantemos sempre a limpeza dele. Isso é um absurdo. Sou a primeira a fazer guerra contra essa proibição.”

Segundo a coordenadora de Registro e Cadastro de Alimentos da Saúde estadual, Joana Dalva de Miranda, a normatização da Anvisa tem sido aplicada sobretudo às empresas. “Já conseguimos retirar os tachos de cobre das indústrias, provando para eles que o que deixa a cor mais verde do doce de figo, por exemplo, não é o tacho de cobre, mas o tratamento do fruto. A lei vale para todos. Já orientamos as vigilâncias sanitárias dos municípios mineiros no sentido de barrar qualquer expositor de uma feira que tenha produzido doces no tacho”, diz, reconhecendo que é impossível fiscalizar as residências. “Por isso, nas próximas semanas vamos tentar orientar as donas de casa sobre essa recomendação, que vale não só para tachos, mas colheres, revestimentos e outros utensílios.”

Amante da gastronomia mineira e apaixonada pelas panelas de Minas, a francesa Elisabeth Bufet esteve ontem no Mercado Central, no Centro de BH, pela primeira vez. Levada pela amiga, a guia turística Ana Maria Ferreira, Elizabeth não acreditou que o tacho está proibido em Minas. “Na França, os grandes chefes de cozinha usam os caldeirões de cobre para cozinhar. Lá também é tradição Eu mesma faço doces nele”, conta. Ana Maria Ferreira também considera a decisão uma afronta às tradições.

A polêmica se espalhou pelos corredores do Mercado Central, onde há dezenas de lojas que vendem o utensílio. “É a peça mais procurada. A gente fica triste nem é pela venda, mas pelo fim da tradição”, comentou Antonieta Carvalho, dona de três lojas que vendem material de cozinha e adornos no mercado.

Descrença

Gema Galgani Braga, de 76 anos, de Santa Luzia, faz doces há mais de 60 anos. Quando começou, sua mãe, Joana Batista Silvestre, e sua irmã Piedade Margarida, de 88, conhecida como Quetita, já usavam o vasilhame de cobre. “Não sei usar outro tipo de tacho. E também não sei de uma única pessoa que tenha comido dos meus doces e tenha tido uma dor de barriga”, brinca.

A decisão da Vigilância Sanitária a deixou indignada. “O que as autoridades têm que fazer é ensinar a usar direito o tacho, a limpá-lo bem para não deixar dar o azinhavre (substância esverdeada, resultado da oxidação do metal), que é perigoso e venenoso. É preciso arear todos os dias e enxugar com pano seco, no calor do fogo. Tacho é tradição nas cozinhas e ela não pode ser quebrada”, decreta a doceira, famosa pelas balas delícias, canudinhos de doce de leite, doces de frutas, cocadas, entre outros. “Se proibirem os tachos, o que será de nós, doceiras? Virar o tacho de cabeça para baixo e ficar na porta de casa sem ter o que fazer?”, pergunta.

Fonte: Estado de Minas

Diabetes

Publicado: agosto 24, 2010 em Saúde, TDG, URGENTE!

KKozinheiro(a)s,

Indicação da professora Maria Célia …

www.portaldiabetes.com.br


KKozinheiro(a)s,

O colega Sérgio achou um texto sobre o benefício dos temperos na saúde...vejam abaixo:
 
Alguns temperos do nosso dia-a-dia pode nos ajudar em muitos "transtornos" orgânicos. Veja logo abaixo algumas curiosidades:
 
Açafrão: antioxidante e antiinflamatório. 
Para arroz, sopas, carnes, pães e bolos.
 
Alecrim: digestivo e antioxidante. 
Para carnes e aves em geral, peixe, molhos, sopas e cozidos.
 
Alho: antioxidante e digestivo; melhora a circulação sangüínea.
Para carnes, aves, molhos em geral e refogados.
 
Canela: digestiva e antioxidante; ajuda a prevenir osteoporose, a controlar a pressão sangüínea e a aliviar sintomas da menopausa. 
Para compotas, infusões, marinados, picles e ensopados (em casca) e bolos, pães, biscoitos, mingaus e doces (em pó).
 
Cardamomo: antioxidante.
Para pratos indianos, tortas e bolos escandinavos, carne de carneiro e porco, fígado, peixes e sopas.
 
Cebola: antioxidante e digestiva.
Para a grande maioria dos pratos salgados.
 
Coentro: antioxidante.
Para peixes e frutos do mar (fresco) e molhos, sopas, carnes e aves (em grãos moídos ou socados).
 
Cravo-da-índia: ajuda a aliviar sintomas da menopausa, a proteger contra aterosclerose e a diminuir o colesterol.
Para doces, pães, marinados, assados de porco, molhos e "chutneys".
 
Gengibre: antioxidante; ajuda a tratar problemas gastrointestinais e a combater infecções e doenças cardiovasculares.
Para pratos da culinária baiana e japonesa (cru como acompanhamento), picles, molhos, doces, bolos, pães, saladas e carne de porco.
 
Louro: antioxidante.
Para cozidos, assados, feijões e carnes grelhadas.
 
Mostarda: antioxidante.
Para conservas, pães, assados, picles e marinados (em grão) e carne de porco, embutidos, peixes e maionese (em pó ou pasta).
 
Orégano: digestivo, antioxidante, antibacteriano e antibiótico.
Para molhos italianos, ensopados, espetinhos (de carneiro e porco), sopas e peixes assados.
 
Pimentas: antioxidantes.
Para a maioria dos pratos salgados, mas sem exagero -como são ácidas, em excesso podem afetar o sistema gastrointestinal.
 
Salsinha: favorece o equilíbrio hormonal.
Para molhos, pastas e patês, saladas, legumes, peixes, sopas e guisados.
 
Sálvia: digestiva, antioxidante, antibacteriana e antibiótica.
Para carne de boi e porco, peixes firmes, ovos, queijos e saladas
 
Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente
 
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/100719temperos_album.jhtm?abrefoto=11#fotoNav=13
http://sentirbem.uol.com.br/index.php?modulo=artigos&id=741&tipo=1

Links para segurança alimentar

Publicado: julho 28, 2010 em Aula, Dicas, Saúde

KKozinheiro(a)s,

Segue alguns links sobre segurança alimentar que poderemos utilizar como fontes para os trabalhos que serão necessários nesse semestre e nos informarmos:

Site da Anvisa

Legislação em vigilância sanitária

Acervo voltado para educação e conhecimento em Saúde

CVS – Centro de Vigilância Sanitária

Várias dicas do Site CozinhaNet

NO nosso grupo de discussão, dentre os arquivos existe um manual de boas práticas

Veja aqui o manual de boas práticasNECESSÁRIO CADASTRO NO GRUPO